Dgap inaugura parlatórios na Unidade Prisional Regional de Catalão

(Foto: Reprodução)

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (Dgap) inaugurou, nesta terça-feira (12/09), quatro parlatórios na Unidade Prisional Regional (UPR) de Catalão. A ação é resultado de colaboração entre a Polícia Penal e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB seccional de Catalão).

Ao todo, foram investidos, aproximadamente, R$ 60 mil. Os recursos são oriundos da OAB. As novas instalações permitem que advogados possam atender seus clientes de forma célere, digna e organizada.

Os parlatórios foram construídos ao longo de três meses, com mão de obra de três detentos do presídio. Eles serão beneficiados com a remição da pena por tempo de trabalho, conforme determina a Lei de Execução Penal (LEP).

O diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires, destacou a inauguração como mais um espaço para oferecer dignidade no cumprimento da pena.

“O sistema penitenciário tem o diferencial de contar com uma grande parcela de mão de obra disponível. Isso gera economia aos cofres públicos, promove uma ocupação aos detentos e, portanto, gera resultados positivos no aspecto ressocializador. Esta inauguração na UPR de Catalão é mais um exemplo disso”, defendeu.

“Hoje é um dia importante. Tem sido uma parceria de sucesso a relação que se estabeleceu entre o sistema penitenciário e a OAB de Catalão. Os parlatórios contam com equipamentos de tecnologia, para trazer mais dignidade, segurança e eficiência durante os atendimentos”, afirmou a diretora da UPR, Fernanda Cristina Emídio. Ela lembrou também que a colaboração entre UPR de Catalão e OAB se intensificou em 2017, por meio dos agendamentos de advogados.

“Agradeço aos gestores da Dgap pela confiança nesta parceria”. O presidente da OAB na seccional, Thadeu Aguiar, mencionou a evolução pela qual tem passado o sistema penitenciário de Goiás em muitas esferas. “A construção dos parlatórios promove atendimentos seguros, estruturados e seguindo o rigor estabelecido pela lei. Assegura tanto os direitos quanto os deveres das pessoas privadas de liberdade”, acrescentou.

Com informações Brasil em Folhas. (Adaptada)

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