Desfile no Sambódromo está mantido por enquanto, diz governo do Rio

O carnaval de rua permanece suspenso.

Detalhe da comissão de frente no Carnaval 2019 (Foto: Reprodução)

O governo do estado do Rio de Janeiro decidiu manter, por enquanto, a realização dos desfiles das escolas de samba, na Marquês de Sapucaí (Sambódromo). A decisão foi tomada depois de reunião do Grupo Técnico de Assessoramento a Eventos de Saúde Pública, na tarde de ontem (7).

Em entrevista à Agência Brasil neste sábado (8), o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse que ainda é cedo para tomar qualquer decisão sobre a suspensão ou não dos desfiles das escolas de samba.

“Vai chegar o momento certo para a gente definir regras e falar de carnaval. Nesse momento, temos que ver como as coisas vão funcionar na cidade do Rio de Janeiro, em relação à variante Ômicron. Com a nossa alta cobertura vacinal, como essa variante vai se comportar, para daí a gente poder falar de carnaval”, disse.

Por meio de nota, o governo fluminense informou que ainda não é possível “decidir sobre um evento que irá acontecer daqui a dois meses à luz do cenário epidemiológico momentâneo”. A situação será avaliada nas próximas semanas e novas reuniões estão previstas para decidir sobre os desfiles.

O carnaval de rua, no entanto, está suspenso por enquanto, porque não há, segundo o governo do Rio, como fazer controle sanitário para esse tipo de evento, como exigência de comprovante de vacinação e testes negativos para a covid-19.

Diante do problema, no SporTV, do Grupo Globo, passou a ser autorizada a presença de apenas uma pessoa no estúdio, narrador ou apresentador. Os comentaristas, em transmissões ou programas, voltaram a entrar de casa.

Para o colunista e crítico de TV, Flávio Ricco, “Diante do que se observa na vida de todo mundo, com o medo ainda muito presente, os desfiles das escolas de samba no Rio e em São Paulo, que movimentam milhares de pessoas, estão mantidos. Pelo menos, até agora. Parece que a ordem é desviar a atenção da necessidade de muitos, para atender aos interesses de poucos. E os de sempre.”, comentou.

(Fonte: Agência Brasil)

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