Crac diz que vai recorrer de decisão sobre leilão do Estádio Genervino da Fonseca

Estádio Genervino da Fonseca (Foto: Reprodução)

A diretoria do Crac, de Catalão, tenta reverter decisão da Justiça do Trabalho que determinou a realização de leilão do Estádio Genervino da Fonseca, no dia 24 de maio, para saldar dívidas trabalhistas do clube com jogadores, profissionais de comissão técnica e ex-funcionários – cerca de cem ações. O imóvel, para ser arrematado, está avaliado em R$ 42.227.632,50. O Crac voltou a disputar o Goianão, no local, após reforma na drenagem e troca do gramado.

“Vamos buscar a suspensão do leilão e continuar buscando fazer acordos (com os reclamantes). O clube catalano está aberto às negociações”, disse o advogado do Crac, Thadeu Aguiar.

Segundo ele, ainda cabe recurso da decisão da justiça trabalhista. A dívida trabalhista do Crac se aproxima de R$ 13 milhões, segundo ele, corrigida. O representante jurídico do clube alega que há um fator que deve ser favorável à agremiação e será usado juridicamente. O Estádio Genervino da Fonseca, cuja capacidade liberada pela Federação Goiana de Futebol (FGF) é para 3 mil pessoas no Goianão 2022, foi tombado como patrimônio da cidade e, por isso, não pode ser usado como garantia de pagamento das dívidas nem ser vendido para outras finalidades.

Há algum tempo, o clube tentou fazer um acordo com a Justiça do Trabalho para negociar uma área, no fundo do estádio, que também é de propriedade do Crac, para quitar as dívidas trabalhistas. O local fica numa região valorizada da cidade. A agremiação catalana alega que não tem recursos financeiros para pagar as ações e que, mediante a negociação ou leilão da área, conseguiria resolver as pendências. Não houve acordo, até agora, com a Justiça do Trabalho para vender a área.

Os dirigentes atuais do Crac alegam que a dívida trabalhista do clube foi gerada nas gestões passadas, de 2013 a 2015, principalmente, pois não houve acerto com os atuais reclamantes. Neste período, o Crac disputou o Goianão, a Copa do Brasil e a Série C e passou por muitas dificuldades financeiras.

O time contou com alguns jogadores e técnicos que depois despontaram em nível nacional, como o lateral Rodinei (no Flamengo), o zagueiro Bruno Alves (ex-São Paulo) e o técnico Hemerson Maria (campeão da Série B 2014 pelo Joinville e com passagens pelo Vila Nova).

*Com informações de O Popular

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