Com aumento de acidentes, Goiás adere meta nacional de reduzir 50% mortes no trânsito

(Foto: Ilustrativa)

O Estado quer reduzir em 50% o número de mortes no trânsito. Em Goiás, aconteceram mais de 78 mil acidentes em 2020, quando foram registrados 1,5 mil óbitos, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO). Diante disso, Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), assinou a adesão ao Plano Nacional pela Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), nesta semana, durante a visita do secretário Nacional de Trânsito, Frederico Carneiro, à autarquia.

O objetivo do plano é a redução pela metade do número de mortes no trânsito até 2028. As ações previstas têm o potencial de preservar 86 mil vidas no período. O Pnatrans estimula a soma de esforços das esferas governamentais e sociais para implementar políticas públicas eficazes na prevenção de acidentes.

O Pnatrans é dividido em seis pilares e agrupa as ações em iniciativas que destacam as áreas de atuação prioritárias, permeando desde o planejamento das vias até o resgate das vítimas. Por isso, envolve diversos órgãos governamentais da área de trânsito, transporte, infraestrutura e saúde, além da iniciativa privada.

De acordo com O Estado, o primeiro pilar do plano prevê a gestão integrada do sistema viário e o avanço do processo de tratamento de dados e consolidação do Registro Nacional de Estatística de Trânsito (Renaest). O pilar “Vias Seguras” prevê a adequação da classificação viária e dos limites de velocidade às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segurança

A segurança veicular é outro tópico que deve ser reforçado. O Pnatran traz parâmetros mais seguros e busca fazer com que os veículos e itens de segurança, como capacetes, vendidos no Brasil estejam em conformidade com as melhores práticas mundiais.

A educação de trânsito e a fiscalização ganharam lugar de destaque no plano. Como a abordagem educativa tradicional tem resultados de médio e longo prazo, a proposta é estimular o engajamento da imprensa e promover campanhas de mídia para alcançar resultados em curto prazo. “Já a fiscalização deve ser focada no combate às principais causas de acidentes, como o excesso de velocidade e o consumo de álcool e outros psicoativos”, diz o texto.

O socorro das vítimas de acidentes de trânsito também deve ter atenção especial das esferas públicas. O tempo de atendimento é crítico para reduzir o risco de morte ou lesão grave. Por isso, o plano prevê que a prestação de socorro deve ser coordenada entre as diferentes áreas de especialidade.

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