Com apoio da Polícia Civil de Catalão, operação desarticula associação criminosa especializada na prática de golpes virtuais no ramo de grãos, em Rio Verde

Nesta quinta-feira (3), a Polícia Civil de Rio Verde, através do GEIC, com o apoio operacional das Polícias Civis de Catalão e Formosa, realizou a prisão de quatro integrantes de uma associação criminosa

(Foto: Divulgação PC/GO)

O grupo é investigado pela prática do crime de estelionato virtual, tendo tal fato ocorrido no mês de fevereiro do corrente ano, na cidade de Rio Verde.

Naquela ocasião, os autores contataram um comprador de grãos, através do aplicativo de mensagens whatsapp e, simulando ser um conhecido corretor do produto, ofereceram-lhe 7.000 sacas de soja, pelo valor aproximado de um milhão e cem mil reais.

Os golpistas informaram que o produto estava sendo vendido por uma empresa legítima do ramo agrícola, situada na zona rural de Ipameri/GO. Os falsos corretores contaram à vítima que ela deveria se deslocar ao local para carregar as sacas de soja e que, para a liberação da mercadoria, seria necessário um adiantamento no valor de R$ 235.000,00.

Neste ínterim, os golpistas entraram em contato com a empresa responsável pela venda do produto, indicando como se deu a negociação feita com o comprador e solicitando-lhe autorização para o carregamento da mercadoria. O vendedor concordou e disse que, assim que o pagamento se desse nos termos acordados, liberaria a mercadoria.

No entanto, os golpistas informaram aos compradores que o pagamento referente à liberação da carga deveria ser feito noutra conta, e não na conta da empresa responsável pela venda do bem. Eles afirmaram que o gestor da empresa havia inclusive autorizado o pagamento de tal modo. Assim, os compradores promoveram o adiantamento solicitado e foram até a cidade de Ipameri/GO. No entanto, ao chegarem no local, não conseguiram carregar as sacas de soja.

A empresa responsável pela sua venda não liberou o produto, já que não recebeu o pagamento, sendo que o dinheiro devido foi, na verdade, enviado para a conta dos golpistas.

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