Catalão registra primeiro caso de varíola do macaco

Paciente já está se recuperando e não há novos casos suspeitos no município

(Foto: reprodução/Ministério da Saúde)

A Secretaria de Saúde de Catalão confirmou, nesta terça-feira (13), o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) em um morador do município. O paciente, de 31 anos de idade, que teve o diagnóstico após o exame coletado logo que apresentou os sintomas, permanece em isolamento domiciliar desde o dia 29/08.

O município tomou todas as providências cabíveis para monitorar o paciente, seus familiares e pessoas próximas durante o período do isolamento. Segundo o Núcleo de Vigilância Epidemiológica do município, até o momento, não existem novos casos de suspeita da doença.

O secretário de Saúde, Velomar Rios, alerta que, em caso de suspeita, o paciente deve procurar as unidades de saúde do município para avaliação e, diante de suspeita clínica, receberá o devido isolamento. A vigilância epidemiológica será notificada para posterior coleta dos exames conforme solicitação médica.

Sobre a doença

Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa — Foto: Science Photo Library

A varíola dos macacos é uma infecção causada por um vírus que geralmente se manifesta de forma leve. Os principais sintomas são febre, dor e o aparecimento de lesões e feridas em algumas partes específicas do corpo. É preciso prestar atenção a questões como compartilhamento de utensílios e contato direto com lesões na pele, fluídos e secreções corporais. “Cada um tem que fazer sua parte”, reforça a secretária Clarisse.

O período de isolamento será recomendado pelo médico e depende da cicatrização completa das lesões na pele. As pessoas que tiveram contato com o paciente, mas não apresentam nenhum sintoma, não possuem recomendação de isolamento.

Durante o isolamento em casa, o que fazer? 

  • Utilizar máscara (tanto a pessoa com sintomas, quanto os demais residentes).
  • Evitar contato físico da pessoa com sintomas, principalmente com as lesões na pele e secreções corporais, como saliva, muco nasal e secreções sexuais.
  • Manter o isolamento, não recebendo visitas.
  • Evitar contato com animais, inclusive domésticos.
  • Evitar tocar as lesões e levar as mãos aos olhos ou à boca. Lavar as mãos após tocar as lesões.
  • Evitar uso de lentes de contato, reduzindo a probabilidade de infecção ocular.
  • Não utilizar barbeador em áreas com lesão cutânea.
  • Cobrir as bolhas/lesões quando outras pessoas estiverem no quarto ou na casa e quando precisar sair, utilizando roupas que cubram as lesões por completo (calça, blusa de manga longa, meias, etc). Cuidar da pele, evitando água muito quente no banho, trocando as coberturas utilizadas nas lesões quando estiverem úmidas, e, principalmente, evitando coçar as lesões.
  • Lavar as mãos com frequência com água e sabão, usando toalha individual para secar as mãos (utilizar álcool em gel 70% se não tiver água e sabão).
  • Se possível, usar quarto individual e bem ventilado, ou manter distância de um metro entre locais de dormir de outras pessoas.
  • Não compartilhar toalhas, lençóis, copos, pratos e talheres de uso individual.
  • Separar as roupas de uso individual e de cama/banho para serem lavadas separadas das demais pessoas da casa, preferencialmente com água morna ou quente e sabão. Na indisponibilidade de água aquecida, pode ser utilizada solução contendo água sanitária. Não sacudir essas roupas ou tecidos porque pode haver disseminação do vírus ao sacudi-los.
  • Limpar frequentemente (mais de uma vez por dia) as superfícies que são frequentemente tocadas com solução contendo água sanitária, incluindo o banheiro.
  • Evitar a automedicação. Medicamentos para a dor, febre e cuidados com as lesões (diminuição da coceira, melhora da hidratação), devem ser solicitados ao médico.
  • Evitar relações sexuais.
(Foto: GETTY IMAGES)

Com informações SECOM – Prefeitura de Catalão | Secretaria Municipal de Saúde

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