Catalão: Estudante é finalista do Global Student Prize e está entre os 50 melhores alunos do mundo

Catalano figura no top 50 dos finalistas do Global Student Prize. O aluno foi selecionado com outra brasileira entre 4 mil inscrições de 122 países

De Catalão, Henrique Peixoto Godoi, de 17 anos, é um dos 50 finalistas selecionados para o Global Student Prize Chegg.org 2023 (Prêmio Global do Estudante, do inglês)

O estudante Henrique Peixoto Godoi, de 17 anos, natural de Catalão, é um dos 50 finalistas selecionados para o Global Student Prize Chegg.org 2023 (Prêmio Global do Estudante, do inglês). Aluno do Colégio Arena, de Goiânia, vai concorrer a uma premiação anual de 100 mil dólares concedida ao estudante que mais impactou positivamente a aprendizagem, a vida de seus colegas e a sociedade como um todo.

Apenas outro estudante do Brasil conseguiu esse feito neste ano: Bianca Bearare, de 18 anos, estudante da escola Daqui pra Fora, em São Paulo (SP). Os dois foram selecionados entre 3.851 inscrições de 122 países.

Em 2021, a Fundação Varkey e a Chegg.org se uniram para lançar o Global Student Prize Chegg.org 2023, uma premiação irmã do Global Teacher Prize no valor de 1 milhão de dólares. A iniciativa teve como objetivo criar uma plataforma para reconhecer o trabalho de estudantes em todo o mundo, que estão impulsionando transformações positiva. O prêmio é aberto a todos os estudantes com pelo menos 16 anos.

O vencedor do ano passado foi o adolescente Igor Klymenko, um estudante de 17 anos de Kyiv, Ucrânia, que se mudou para o campo no início da invasão russa para concluir seu último ano do ensino médio. Abrigado no porão de sua nova casa, Igor concluiu com sucesso seus estudos enquanto aprimorava o drone de detecção de minas em que trabalhava há oito anos. Ele foi selecionado entre mais de 7 mil inscrições de mais de 150 países.

O primeiro vencedor foi Jeremiah Thoronka, um estudante de 21 anos de Serra Leoa, que lançou uma startup chamada Optim Energy. Ela transforma vibrações de veículos e tráfego de pedestres em estradas em corrente elétrica. Com apenas dois dispositivos, a startup forneceu eletricidade gratuita para 150 residências, compreendendo cerca de 1.500 cidadãos, e para 15 escolas onde mais de 9 mil estudantes frequentam.

Jovem cientista

O jovem catalano Henrique Peixoto Godoi se interessou por ciência aos 11 anos de idade, quando começou a consumir livros sobre o assunto. Determinado a se tornar um agente de mudança e se juntar a comunidades de solucionadores de problemas. Isso incluiu se tornar um Jovem Cientista da Academia de Ciências de Nova York, interagir com o Harvard Model United Nations e publicar artigos de pesquisa estudantil sobre a doença de Alzheimer e déficit precoce no desenvolvimento cognitivo infantil associado ao transtorno do processamento auditivo central (CAPD).

Henrique Peixoto também se destacou em competições, ganhando uma medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Matemática e Pesquisa, terceiro melhor aluno de geografia do Brasil entre mais de 26 mil competidores, uma medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Educação Financeira e campeão estadual na Olimpíada Brasileira de Neurociência. Também ajudou a introduzir a Olimpíada de Ciências do Clima em escolas no Brasil. Como escritor do projeto de conscientização Jovem Político, escreveu 20 artigos sobre filosofia, política e economia lidos por mais de 5 mil estudantes em todo o país.

Determinado a ajudar os neurodivergentes, Henrique Peixoto criou uma startup social chamada Instituto Merzenich. Tem como objetivo proporcionar boas oportunidades educacionais para pessoas neuroatípicas e democratizar o acesso à neurociência em todo o país. O Instituto Merzenich recrutou graduandos para conduzir pesquisas e publicou artigos em revistas acadêmicas. Em agosto será lançada a primeira competição nacional sobre neurodiversidade com mais de 1 mil participantes.

O catalano também projetou uma plataforma chamada ‘Interface para Acessibilidade de Neurodivergentes’. O objetivo é melhorar o aprendizado de crianças do ensino fundamental no espectro do autismo, com médicos parceiros gravando vídeos ensinando funcionários escolares a lidar com a condição e fornecendo soluções para que os professores tornem suas aulas mais inclusivas.

 

(Com informações,Entre Linhas)

Comentários