Catalão: Casos de dengue aumentam no município e um óbito em investigação, diz Saúde

Neste ano foram confirmados 259 casos positivos (clínicos e epidemiológicos) e uma morte em investigação– dados confirmados pela Secretaria de Saúde de Catalão até o dia 2 de fevereiro; Departamento de Controle de Vetores, lembra que, para auxiliar nessa força-tarefa, o telefone do disque dengue continua disponível: 3442-5449

Dengue em Goiás | Foto: Reprodução

Com a intensificação do período chuvoso, a Prefeitura Municipal de Catalão, por meio da Secretaria de Saúde Catalão (SMS) alerta sobre o aumento de casos de dengue e de notificações de focos do mosquito transmissor da doença (Aedes aegypti). Houve aumento significante no número de casos de residentes do município.

Em 2024 já foram registrados, nas unidades de saúde do município, exatos 259 casos positivos (clínicos e epidemiológicos) e uma morte em investigação – dados confirmados pela Secretaria de Saúde de Catalão neste dia 2 de fevereiro.

Mesmo assim, são necessárias conscientização e ações em conjunto, para prevenir e combater o Aedes aegypti (transmissor dos vírus da dengue, da zika e da chikungunya) e a única forma de controlar essas doenças é eliminando os focos de proliferação do inseto. Nesse contexto, a participação de todos é fundamental.

Giovani Franco Cunha, diretor do Departamento de Combate a Vetores (Decove), fala sobre o crescimento nas notificações. “Estamos em uma fase ascendente de notificações de dengue. Está chovendo muito e é uma época propícia para o mosquito. O cidadão precisa se atentar que o controle da doença começa dentro da casa dele”.

Velomar Rios, secretário de Saúde, faz o alerta e pede o apoio da população, tanto para a prevenção quanto para colaborar com os agentes de combate a endemias. “Facilitem o trabalho dos agentes do Decove. Eles estão atendendo as notificações, visitando as residências, ajudando a combater o mosquito. Mas também é necessário que cada morador inspecione a sua casa, o seu quintal, na busca de possíveis focos,” finalizou o secretário.

Com o alerta e o chamamento da população, a Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Controle de Vetores, lembra que, para auxiliar nessa força-tarefa, o telefone do disque dengue continua disponível: (64) 3442-5449.

Prevenção

Se por acaso você mora em algum dos bairros citados acima, não há motivo para ficar preocupado, desde que atente às medidas preventivas. Além do bom e velho repelente de mosquitos, mais efetivo ainda é eliminar as condições de reprodução do Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue. Atitudes simples, como retirar água de qualquer recipiente, podem ter um grande efeito na luta contra a proliferação do mosquito e, consequentemente, do vírus. Veja outras formas de eliminar os focos de larvas do mosquito:

  • Tampe os reservatórios e caixas d’água;
  • Mantenha as calhas sempre limpas;
  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • Mantenha lixeiras bem tampadas;
  • Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  • Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  • Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  • Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
  • Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;
  • Limpe ralos e canaletas externas;
  • Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;
  • Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;
  • Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.

Sintomas

O vírus da dengue possui quatro variações: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Todas causam os mesmos sintomas, sendo que a infecção tende a ser mais danosa ao corpo, caso haja reincidência da doença.

É comum, também, que as pessoas não desenvolvam sintomas da doença, fazendo com que elas combatam o vírus, sem nem saber que estão infectadas. Para todas as outras pessoas, havendo qualquer um dos sintomas a seguir, procurem rapidamente por um médico, para um atendimento eficaz.

  • Febre alta (39° a 40°C);
  • Dores de cabeça;
  • Cansaço;
  • Dor muscular e nas articulações;
  • Indisposição;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Dentre outros.

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