Catalano que quebrou o relógio histórico começa a cumprir pena de 17 anos

Condenado por destruir relógio histórico, morador de Catalão inicia cumprimento de pena de 17 anos

(Foto: Reprodução)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o morador de Catalão Antônio Cláudio Alves Ferreira, que destruiu o relógio de Balthazar Martinot, deve começar a cumprir a pena de 17 anos de prisão a qual foi condenado. Ele não recorreu da condenação, e o processo foi encerrado por Moraes.

Claudinho foi condenado em junho, pelo plenário do STF, pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado pela violência e grave ameaça. Ele também foi condenado ao pagamento de multa por danos morais coletivos, no valor de R$ 30 milhões.

A pena de reclusão será cumprida inicialmente em regime fechado. Claudinho já está preso em Uberlândia (MG). O tempo de prisão que ele já cumpriu será descontado da punição definitiva. O ministro deu 48 horas para que a penitenciária de Uberlândia informe sobre o início do cumprimento da pena. O prazo termina nessa quinta-feira (12/12).

Durante os ataques, Claudinho foi gravado quebrando um relógio do século XVII, em exposição no Palácio do Planalto. A obra, trazida por Dom João VI para o Brasil em 1808, é feita de casco de tartaruga e de um tipo de bronze que não é fabricado há dezenas de anos. O relógio foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI.

Em depoimento à PF, Ferreira confessou que danificou um vidro para ingressar no Planalto e disse que “em razão da reação dos órgãos de segurança, resolveu danificar o relógio histórico e rasgar uma poltrona, os quais estavam na parte interna do prédio e, após, jogou um extintor nas câmeras”.