Caso Lázaro: PCDF diz que Cleonice foi cortada viva e há indícios de estupro

Segundo o delegado Raphael Seixas, da 24ª Delegacia de Polícia, ela morreu com um disparo de arma de fogo no crânio e foi cortada viva

Lázaro Barbosa, assassino procurado pela polícia na região de Cocalzinho de Goiás (Foto: Divulgação)

O delegado-chefe da 24ª Delegacia de Polícia (Setor O/Ceilândia), Raphael Seixas, disse nesta terça-feira (29/6) que há indícios de que Cleonice Marques, 43 anos, foi estuprada. A matriarca da família Vidal levou um tiro na cabeça e teve a orelha cortada, ainda viva, segundo laudo da Polícia Civil do DF (PCDF). A bala e a orelha não foram encontradas.

De acordo com ele, a autoria da chacina da família Vidal atribuída a Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, foi determinada pelas digitais do criminoso encontradas na face interna de uma porta de vidro na chácara do Incra 9, em Ceilândia. Não há vestígios de outras pessoas.

O material encontrado no corpo de Cleonice será confrontado com o DNA de Lázaro. “Há indícios de violência sexual e o exame vai determinar o que aconteceu exatamente”, explicou o delegado.

No dia 9 de junho, Lázaro teria usado uma arma e uma faca para matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. O assassino ainda levou Cleonice Marques de Andrade. O corpo dela foi achado no dia 12 de junho na região do Incra 9. O laudo indica que Cleonice pode ter sido morta entre os dias 9 e 11 de junho.

Segundo Seixas, a chacina da família Vidal é um “crime de difícil elucidação”, uma vez que as pessoas envolvidas morreram, não há testemunhas nem imagens de câmeras de segurança. “Há detalhes que só ele (Lázaro) ou ela (Cleonice) poderiam esclarecer. A morte do Lázaro realmente prejudica a investigação”, disse.

Ainda não há conclusão sobre a motivação do crime contra a família Vidal.

*Com informações do Metrópoles

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