Caiado diz que vai pedir a prefeitos que apoiem fechamento do comércio para evitar avanço do coronavírus em Goiás

Governador falou durante evento que os resultados das primeiras restrições foram positivos e que é necessário equilibrar ‘o número de casos com a capacidade de atendimento’ da rede pública de saúde. Estado já tem mais de 18 mil infectados.

(Foto: Secom/Governo de Goiás)

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), quer que prefeitos das cidades goianas apoiem o fechamento de atividades não essenciais para conter o avanço da Covid-19 no estado. Durante um evento em Anápolis na manhã desta quinta-feira (25), ele disse que espera a colaboração dos gestores municipais para continuar no combate à pandemia.

“Se não diminuirmos o fluxo de pessoas, a estrutura hospitalar não será suficiente. Precisamos de um hiato a mais, um período para a gente aumentar o isolamento social para daqui 10 dias voltar [ a funcionar o comércio], até a gente atravessar equilibrando o número de casos com a nossa capacidade de atendimento”, afirmou.

O governador faz este discurso um dia após o número de pacientes mortos pela Covid-19 em Goiás aumentar em 34 durante um período de 24 horas. O balanço da Secretaria de Estado da Saúde (SES) fechado na tarde de quarta-feira (24) apontava mais de 18,9 mil infectados no total.

(Foto: Zap Catalão)

Caiado afirmou que foi o fechamento inicial de atividades não essenciais e o comprometimento real com o isolamento social que permitiram a Goiás chegar nos dias de hoje em situação menos grave do que outros estados.

Com base nisso, o governador quer saber quem apoiará novas medidas na tentativa de frear o avanço da contaminação.

“Nós fomos o estado que bloqueou e fez a quarentena na hora certa. Salvamos milhares de vidas. Reestruturamos a saúde no estado de Goiás. Estou convocando uma reunião para segunda-feira com todos os prefeitos, presidentes de poderes para saber quem realmente tem responsabilidade de auxiliar a diminuir o fluxo de contaminação ou simplesmente lavar as mãos e deixar acontecer”, afirmou.

Com informações de G1 Goiás

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