Caiado defende lockdown de 14 dias por 14 em Goiás

Medida é baseada em estudo apresentado pela UFG que prevê até 18 mil mortes no Estado caso não haja restrições.

(Foto: Cristiano Borges)

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), defendeu durante reunião com prefeitos na manhã desta segunda-feira (29) o bloqueio total intermitente das atividades econômicas e sociais. Ele propôs aos gestores municipais a avaliação de um lockdown de 14 dias, seguido de 14 dias de liberação. A medida foi apresentada em um estudo da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Apresentado pelo professor Thiago F. Rangel, do Departamento de Ecologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), da Universidade Federal de Goiás (UFG), o estudo prevê um colapso na Saúde entre os dias 8 e 15 de julho, caso a situação permaneça como está em Goiás, isto é, com a curva de casos em ascendência. O colapso significa que a capacidade hospitalar nesses dias poderá estar com o dobro da demanda atual. Isso no cenário classificado pela UFG como “vermelho”, em que novas medidas não são tomadas para conter o avanço que já se iniciou nesta fase crítica da pandemia.

Na projeção de óbitos acumulados, a UFG prevê 18 mil mortes em Goiás até o fim de setembro, caso o índice de isolamento atual seja mantido. O número é equivalente a toda a população do município de São João D’Aliança.

O professor disse, em sua apresentação, que um bloqueio intermitente poderia salvar 10 mil vidas no Estado.

Com informações de O Popular

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