Caiado aceita desafio de Bolsonaro e propõe redução de ICMS dos combustíveis

Governador de Goiás propõe reunião entre estados e presidente para debater redução do ICMS. Em rede social, Caiado diz que “leva adiante a proposta” de Bolsonaro

(Foto: Reprodução)

O governador Ronaldo Caiado (DEM) anunciou na noite desta quinta-feira, 6, em seu perfil no Instagram que aceita o desafio proposto pelo presidente Jair Bolsonaro para reduzir a alíquota de ICMS dos combustíveis. Diferente de outros gestores que reagiram negativamente ao pronunciamento, adotou tom apaziguador e afirmou que existe espaço para discutir a redução.

Caiado deu razão ao povo que está indignado com o valor cobrado pelos combustíveis.

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A revolta do cidadão brasileiro com a alta carga tributária que é paga sem receber de volta as obrigações de municípios, estados e União é indiscutível. A minha posição em relação a redução do ICMS dos combustíveis será de levar adiante a proposta que o presidente Jair Bolsonaro fez ontem a nós, durante o seu pronunciamento no evento de 400 dias de seu governo: buscar o diálogo para uma solução diante de um problema que municípios, estados e União têm culpa. É imprescindível uma reunião entre todos os chefes dos executivos estaduais com o presidente para entrarmos em um consenso. Só assim vamos conseguir alcançar as mudanças que a população espera de nós. #SomosTodosGoiás

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Caiado tem sustentado um discurso contra aumento de tributos e taxas. Em seus primeiros 12 meses de gestão, ele não aumentou nenhum tributo. Ao contrário, reduziu alíquotas e taxas do Detran e de combustíveis de aviação tendo em vista ampliar o turismo no Estado.

NA BOMBA

O governador goiano foi o primeiro a aceitar a proposta de diálogo após a provocação do presidente.

Bolsonaro disse indignado que tem realizado ações para reduzir o valor dos combustíveis, mas sem efetividade para a população. “O que eu quero é que o ICMS seja cobrado no combustível lá na refinaria, e não na bomba. Eu baixei três vezes o combustível nos últimos dias, mas na bomba não baixou nada”, disse Bolsonaro.

Com informações do DM

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