De Paracatu/MG para Ipameri/GO – a trajetória de Dona Djanira

Considerada a pessoa mais velha do município, a ipamerina Djanira, morreu neste sábado, 11. Nascida em 10 de fevereiro de 1910, ela tinha 113 anos. Djanira Arêda Vasconcelos nasceu em Paracatu/Minas Gerais e desde a infância trabalhou na lida da roça. Ela foi mãe de nove filhos.

Logo, mudou-se com a família para o município de Campo Alegre de Goiás. E em 1974, para Ipameri, exatamente na Avenida Marechal Costa e Silva, por ali ficou até a morte.

Para os familiares e amigos, Djanira sempre foi uma mulher muito extrovertida, que conversava com todos, uma mulher muito amada por todos. Além da experiência profissional na zona rural, também exerceu a profissão de costureira até os seus 105 anos, gostava fazer coberta de retalho. “Não aguentava ficar quieta. Quando bateu 110 anos, ainda andava de boa, sem muleta, sem andador. Em meados de 2011, até os 111 anos para cá, ela começou a perrengar”, disse o filho Moacir à nossa reportagem.

Segundo ele, foi mesmo proveniente da idade que sua mãe foi enfraquecendo. “Ela não tinha doença nenhuma. Não tinha colesterol, não tinha diabete, não tinha nada. Os exames davam que tudo já estava certinho. Ela não morreu de doença, foi mesmo uma fraqueza. Sempre havia acompanhamento do médico e enfermeiro na nossa casa, cuidando dela.”, afirmou Moacir.

Dona Djanira foi sepultada nesse domingo, 13, no Cemitério de Ipameri. Em um centenário de vida ela deixa 4 filhos, dezenas de netos, bisnetos, tataranetos e vários amigos.

CURIOSIDADE: O idoso mais velho de Goiás

A segunda pessoa mais velha registrada no Brasil é um idoso conhecido como o “terror do INSS”. Aos 122 anos, nascido em 3 de fevereiro de 1901, Andrelino Vieira da Silva é de Goiás.

Andrelino nasceu no dia 3 de fevereiro de 1901. Morador de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, o aposentado foi casado e teve sete filhos, sendo que cinco estão vivos. Além disso, ele tem 13 netos, 16 bisnetos e um tataraneto. Em 2022, ganhou um bolo temático com uma placa ironizando: “O terror do INSS”.