Alexandre de Moraes mantém prisão de catalano que derrubou relógio de Dom João 6º no 8 de Janeiro

Antônio Cláudio Alves Ferreira, já respondeu por outros processos na Justiça do estado

Morador de Goiás, Antônio Claudio Alves Ferreira está foragido após ser filmado destruindo relógio raro do século 17 no Palácio do Planalto, em Brasília — Foto: Reprodução/Fantástico

O ministro Alexandre de Moraes manteve a prisão preventiva do homem que derrubou o relógio histórico do Palácio do Planalto trazido ao Brasil por Dom João 6º.

Para Moraes, não houve mudança que justificasse a liberdade de Antônio Cláudio Alves Ferreira. Segundo o ministro, a detenção continua sendo necessária para a “garantia de ordem pública”, o que se torna evidente, para ele, devido ao “somatório das penas decorrentes das imputações formuladas em desfavor do réu”.

A manutenção da prisão também serve como medida “imprescindível” para identificar outros envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, ainda de acordo com Moraes. No final de junho, a PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou Ferreira como o responsável por danificar o relógio do Planalto. O ministro aceitou essa denúncia.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Ferreira. Em caso de manifestação, esse texto será atualizado.

Ferreira está detido desde 23 de janeiro. Imagens do circuito interno do Palácio do Planalto o flagraram derrubando a peça histórica enquanto vândalos invadiam a sede do Executivo federal.

Morador da cidade de Catalão, no interior de Goiás, o homem já respondeu por outros processos na Justiça do estado. Em 2014, ele foi acusado de ameaça e receptação de carro roubado e, em 2017, por tráfico de drogas.

Em 2020 e 2021, ele recebeu 12 parcelas do auxílio emergencial, benefício criado durante a pandemia para socorrer pessoas vulneráveis e de baixa renda. Somando tudo que ele recebeu, foram R$ 4.050, segundo dados do Portal da Transparência.

 

(Com informações, UOL)

Comentários