A Polícia Civil de Catalão com apoio da DRACO deflagra “OPERAÇÃO CHEROKEE” e cumprem 03 Mandados de Busca e 03 de Prisão Temporária

Segundo consta, um grupo de servidores e ex-servidores públicos cobrava propinas de empresários que buscavam terrenos junto à então estatal GOIASINDUSTRIAL, atual CODEGO.

(Foto: Divulgação/DRACO-PCGO)

A Polícia Civil de Goiás através das equipes da 9ª DRP de Catalão, em apoio à Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas – DRACO, com suporte operacional da DGPC/SPJ, deflagrou nesta quinta-feira, 13, a “OPERAÇÃO CHEROKEE” com o objeto de cumprir 12 Mandados de Busca Domiciliar e 14 Mandados de Prisão Temporária nas cidades de Goiânia, Catalão, Cristianópolis e Caturaí.

Conforme consta de inquérito policial da PCGO, trata-se de uma investigação que visa apurar prática de crimes de corrupção passiva e associação criminosa, vez que, segundo consta, um grupo de servidores e ex-servidores públicos cobrava propinas de empresários que buscavam terrenos junto à então estatal GOIASINDUSTRIAL, atual CODEGO.

Segundo a investigação, entre os anos de 2016 e 2018, na sede da então GOIASINDUSTRIAL, posteriormente denominada CODEGO, teria sido formada uma associação criminosa voltada à prática de vários crimes de corrupção passiva, por meio de cobrança de propinas de empresários que possuíssem interesse em se instalar e/ou permanecer em Distritos Industriais administrados pela CODEGO, em cidades do interior de Goiás, como Catalão.

Vale ressaltar que infrações penais dessa natureza (corrupção passiva c/c associação criminosa) causam repercussão negativa, gerando prejuízo aos cofres públicos.

Os investigados realizaram viagens e inclusive um deles adquiriu um Jeep/Cherokee com recursos oriundos do esquema criminoso.

(Foto: Divulgação/DRACO-PCGO)

Em Catalão foram cumpridos 03 Mandados de Busca e 03 de Prisão Temporária.

Deste modo, a Polícia Civil realizou diversas outras diligências investigatórias visando materializar as provas disponíveis e representou ao Poder Judiciário que, diante da gravidade dos fatos apurados, autorizou as medidas cautelares, que funcionou com pelo menos 09 empresas.

As diligências foram cumpridas por várias equipes da PCGO, sendo que os presos foram encaminhados ao sistema prisional à disposição da Justiça, e o inquérito policial, assim que concluída toda a fase de colheita de provas, será concluído com o indiciamento dos investigados.

*Com informações DRACO/PCGO

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