Lavagem de dinheiro: 11 pessoas são presas e 16 mandados de busca e apreensão são cumpridos em Uberlândia

Cerca de R$120 mil, dez veículos de luxo, celulares e notebooks foram apreendidos pelos policiais

(Divulgação PCMG)

Onze pessoas foram presas e 16 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na última sexta-feira (27), em Uberlândia. A operação “Má Influência” foi realizada em conjunto pelas polícias Militar (PM) e Civil (PCMG), além da Superintendência da Receita Estadual e do Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Nesta segunda-feira (30), uma coletiva de imprensa será realizada com as principais atualizações sobre o desdobramento da operação.

“Má Influência”

A operação é voltada ao enfrentamento qualificado de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, sonegação tributária, dentre outros crimes apurados em inquéritos policiais, cujas investigações conjuntas ocorrem há mais de um ano.

Apreensões

Durante o cumprimento das buscas, as equipes apreenderam aproximadamente R$120 mil em dinheiro, dez veículos de luxo, dezenas de celulares, computadores, notebooks, aparelhos de televisão e outros itens de interesse investigativo.

Os mandados foram cumpridos em endereços ligados aos suspeitos, como residências e estabelecimentos comerciais.

Investigações

Segundo as apurações, os investigados associaram-se para ocultar e dissimular origem, propriedade, natureza e localização de bens e valores provenientes, direta ou indiretamente, de infrações criminais, mediante prática de diversas condutas fraudulentas e utilização de interpostas pessoas físicas e jurídicas.

Além de identificar as estratégias do grupo para lavar dinheiro e o envolvimento em outros crimes – como o tráfico de drogas, por meio da venda de anabolizantes, e a sonegação fiscal, a partir da comercialização clandestina de aparelhos celulares, sem recolhimento de impostos e fornecimento de notas fiscais -, as investigações também apontam os papéis dos suspeitos nos esquemas ilegais.

De acordo com os policiais, uma das características dos alvos da operação era garantir a aparência de uma vida honesta e rica em redes sociais, tentando justificar o sucesso de suas “conquistas” à intervenção divina, quando, na realidade, estavam inseridos em um esquema de lavagem de dinheiro.

No intuito de justificar a origem do dinheiro, os suspeitos realizavam transferências bancárias para contas correntes de empresas pertencentes a integrantes da família do alvo principal, além de outras pessoas físicas e jurídicas, as quais também são investigadas.

 

(Com informações, Regionalzão)

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